segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Malabarista

As tardes têm ganhado sorrisos
O cinza tornou-se apenas uma cor
Vemos em sua figura sentimentos concisos
Um ser capaz de silenciar relampagos
Romper instigadores abismos
Tornar a madrugada uma volta na abóbada celeste

Creio que veio à apascentar
Palavras sinóticas
Pude encontrar a inocência em seu olhar
Ocorre um digladeio dentro de mim
Sua presença é incomoda
Todavia singular

Que os dias são verdadeiras eras
O que te move é uma confidência
Que fortia, máscaras austeras
Por que não me mostra o seu lado?
Seu findo nas cavernas?

É um jovem de inimagináveis proezas
Com uma alma tão calejada
Quero ser sua fortaleza
O bafejo que move sua vela

Será realmente um malabarista?
Aptidões de mágica
Feitos de coragem
Reflexos hábeis

Jovem, apenas muna-se de vestes
Encontre um lugar de invernáculo
Crescerá sim, com espinhos
Mas um notável imaculado

E assim se afortunará de replicos aclames

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